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Ola pessoal este blog esta aberto para discutirmos sobre assuntos atuais que envolvam cibercultura e demais tecnologias.

sábado, 28 de agosto de 2010

Dominando os Impulsos

   Há alguns anos atrás as tecnologias eram consideradas supérfluas, as pessoas não sentiam necessidade de possuir tais bens materiais, pois viviam felizes com o que tinham a sua mão. Com o passar dos anos, os avanços tecnológicos cresceram significativamente e a sociedade vem se habituando às frequentes modificações culturais.
   O que era considerado desnecessário, hoje, é considerado necessidade e estamos dependentes dela sendo para conforto, segurança ou utilizarmos como ferramenta de aprendizagem e trabalho. A forma de pensar também foi modificando, até mesmo crianças usufruem de computadores e fazem coisas que pessoas com idade mais avançada não conseguem compreender. Tendo como exemplo meu irmão, que ganhou seu primeiro celular com nove anos e o usa para baixa musicas e vídeo da internet, também como compartilhar essas informações com seus amigos via Bluetooth ou web, além de fazer ligações me pedindo ajuda sobre algo que ele não conseguiu fazer no computador. Os avanços se refletem em todos, principalmente nas crianças, as quais estão tendo conhecimento e atitudes que muitas vezes parecem adiantados demais para as suas idades. Seja formando opiniões avançadas ou preocupações, que geralmente apenas adultos possuem, a tecnologia, no que diz respeito às crianças, deve ser administrada com cautela pelos pais, na tentativa de conter o abuso e prover um aprendizado saudável.
   As ferramentas dispostas hoje facilitam o conhecimento, aproximam pessoas e reduzem o tempo gasto para executar determinadas tarefas, desta maneira a informatização reduziu gastos e aumentou os lucros. O nível de estresse, porém, aumentou, em decorrência do imediatismo, do tempo gasto na execução das tarefas mais complexas e no acúmulo de serviços. Estas novas tecnologias acabam por deixar o mercado de trabalho ainda mais competitivo, o que gera no profissional, em sua tentativa de conciliar diversas atividades, uma sobrecarga e dificulta a relação entre trabalho e lazer.
   Como efeito colateral das inovações, o fato de termos tudo a poucos cliques, ao mesmo tempo em que agiliza a execução de funções também exige a necessidade de realizar mais em um curto período de tempo. Assim, a adaptação para este novo modelo de trabalho depende da nossa capacidade de avaliar nossos esforços e nossas necessidades, aprender a administrar nosso tempo para que não haja preocupações e não nos tornarmos vitimas de nossos impulsos.

Fusão Digital

Novas cidades informatizadas: são as cibercidades. Seus habitantes, por sua vez, têm a necessidade de se manterem conectados na rede para executar desde serviços até o lazer. Nelas os instrumentos tecnológicos se tornaram acessórios básicos, e se depende deles para sobreviver e manter uma interação saudável com o meio em que se vive.
O crescimento das cidades representa também, um aumento das funções por elas requeridas maior do que suas populações podem fornecer, desta maneira se cria a necessidade da aplicação de tecnologia para esses fins. Em grandes centros urbanos existem emaranhados de cabos, antenas com recepção digital e satélite, lombadas eletrônicas e semáforos, os quais deixaram sua forma com apenas três cores para dar espaço a animações de pessoas, com contadores regressivos e câmeras, tornando a compreensão muito mais intuitiva. Desta forma, a tecnologia vai além de seu potencial inicial - auxiliar, agilizar e informar - e passa a atuar como membro ativo na sociedade, comporta-se, então, como uma entidade viva a qual exerce funções desde advertir, através, por exemplo, de multas realizadas pelos semáforos eletrônicos, até educar, como é o caso do sistema informacional integrado à escola.
O papel da população nesse novo modelo social vem sofrendo constantes alterações, pois aumenta cada vez mais a dependência de soluções tecnológicas para nosso dia-a-dia. O Cyborg, personagem de ficção cientifica, aproxima-se cada vez mais da realidade, ainda que não exista uma fusão efetiva entre o orgânico e o material, já há em partes, como, por exemplo, o marca-passo, as próteses e membros mecânicos. Porém, o conceito desse individuo vai além do ser humano com peças mecanizadas e é na realidade um homem que depende da tecnologia adaptada a si para sobreviver e, nesse sentido, a sociedade contemporânea já pode considerar os integrantes de suas cibercidades como cyborgs propriamente ditos.